Diversos historiadores indicam que a filosofia
paliativista se iniciou na antiguidade, com as primeiras definições sobre o
cuidar. Era comum na Idade Média, durante o período das Cruzadas, se encontrar
hospices (hospedarias, em português), em monastérios, que acolhiam além de
doentes e moribundos, mulheres em trabalho de parto, famintos, órfãos, pobres e
leprosos.
Mais do que a busca pela cura, esta forma de hospitalidade tinha como características o acolhimento, o alívio do sofrimento e a proteção.
No século XVII, São Vicente de Paulo, um jovem padre francês, fundou a Ordem das Irmãs da Caridade e abriu várias casas para pobres, órfãos e enfermos. No ano de 1900, cinco das irmãs da Caridade fundaram o St. Josephs’s Covent, em Londres, iniciando o trabalho de visitar os enfermos em suas casas. Em 1902, elas abrem o St. Josephs’s Hospice com 30 leitos direcionados a moribundos pobres.
Nascida na Inglaterra, em 22 de junho de 1918, Cicely Saunders dedicou sua vida ao alivio do sofrimento humano. Graduou-se como enfermeira, assistente social e logo depois como médica. Escreveu vários livros e artigos que até hoje são utilizados como inspiração e guia para paliativista do mundo inteiro.
O primeiro serviço a ofertar cuidado integral ao paciente, desde o controle de sintomas, alívio da dor e do sofrimento psicológico foi criado por Cicely em 1967. O St. Christopher’s é reconhecido até hoje como um dos principais serviços no mundo em Cuidados Paliativos e Medicina Paliativa.
Cicely conseguiu entender a problemática do serviço que era oferecido em hospitais para pacientes em estado terminal. Ainda hoje, pacientes e familiares ouvem dos médicos e demais profissionais de saúde a frase “não há mais nada a fazer”. A médica inglesa sempre refutava: “ainda há muito a fazer”.
Ela faleceu em 2005, em paz, sendo cuidada no St. Christopher’s.
Fonte:https://paliativo.org.br/cuidados-paliativos/historia-dos-cuidados-paliativos/. Acesso em: 23 de jun. 2020.
Por: Ailton Oliveira, graduando em enfermagem pela Uneb – Campus VII.
Mais do que a busca pela cura, esta forma de hospitalidade tinha como características o acolhimento, o alívio do sofrimento e a proteção.
No século XVII, São Vicente de Paulo, um jovem padre francês, fundou a Ordem das Irmãs da Caridade e abriu várias casas para pobres, órfãos e enfermos. No ano de 1900, cinco das irmãs da Caridade fundaram o St. Josephs’s Covent, em Londres, iniciando o trabalho de visitar os enfermos em suas casas. Em 1902, elas abrem o St. Josephs’s Hospice com 30 leitos direcionados a moribundos pobres.
Nascida na Inglaterra, em 22 de junho de 1918, Cicely Saunders dedicou sua vida ao alivio do sofrimento humano. Graduou-se como enfermeira, assistente social e logo depois como médica. Escreveu vários livros e artigos que até hoje são utilizados como inspiração e guia para paliativista do mundo inteiro.
O primeiro serviço a ofertar cuidado integral ao paciente, desde o controle de sintomas, alívio da dor e do sofrimento psicológico foi criado por Cicely em 1967. O St. Christopher’s é reconhecido até hoje como um dos principais serviços no mundo em Cuidados Paliativos e Medicina Paliativa.
Cicely conseguiu entender a problemática do serviço que era oferecido em hospitais para pacientes em estado terminal. Ainda hoje, pacientes e familiares ouvem dos médicos e demais profissionais de saúde a frase “não há mais nada a fazer”. A médica inglesa sempre refutava: “ainda há muito a fazer”.
Ela faleceu em 2005, em paz, sendo cuidada no St. Christopher’s.
Fonte:https://paliativo.org.br/cuidados-paliativos/historia-dos-cuidados-paliativos/. Acesso em: 23 de jun. 2020.
Por: Ailton Oliveira, graduando em enfermagem pela Uneb – Campus VII.