terça-feira, 28 de abril de 2020

A comunicação como estratégia de cuidado para o paciente




A comunicação entre profissionais, pacientes e familiares representa uma estratégia de suma relevância para a prática dos cuidados paliativos, e é um elemento essencial na relação humana. E quando subsidiada por uma relação de atitude, cooperação, sentimento e sensibilidade, este instrumento é um importante impulsionador da relação de confiança entre o profissional e o paciente. Essa comunicação vai além das palavras e do conteúdo, uma vez que contempla a escuta atenta, o olhar, o cuidado e a postura, é também uma medida terapêutica para pacientes. A comunicação adequada é considerada um método fundamental para o cuidado integral e humanizado, porque é por meio dela que é possível reconhecer e acolher, empaticamente, as necessidades do paciente, como também as de seus familiares. Permite também que o paciente possa participar e tomar decisões e cuidados específicos relacionados com a sua doença, consolidando assim a autonomia. Vale lembrar que por trazer uma confiança na equipe que está o acompanhando, o paciente é estimulado a relatar anseios, angustias, medos e desejos acerca da situação clínica, facilitando e auxiliando na aceitação dos cuidados paliativos. 


Fonte: ANDRADE, G. C. et al. Cuidados paliativos: a comunicação como estratégia de cuidado para o paciente em fase terminal. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n9/v18n9a06.pdf> Acesso em: 14 de abril de 2020.


Por: Julia Soares, graduanda em enfermagem pela Uneb - Campus VII.

terça-feira, 7 de abril de 2020

A enfermagem nos cuidados paliativos à criança oncológica



O cuidar da criança com câncer sob cuidados paliativos é um processo de sofrimento e um misto de emoções, o contato com a morte gera sensação de impotência no enfermeiro. Há sofrimento advindo do envolvimento com a criança e sua família e da impotência diante da evolução negativa da doença. Durante a assistência à criança em situação de morte iminente, o profissional de enfermagem sofre muito, pois sente-se impotente e inconformado com a presença da morte, e também despreparado, emocional e psicologicamente.
Ao lidar com a morte, o profissional sensibiliza-se com a situação da criança e sua família. Suas emoções e sentimentos emergem pelo fato de a morte, em nossa cultura, ser, para muitos, um momento de dor e profundo pesar.
Por mais que se estude sobre a morte, compreendê-la é difícil, pois é, muitas vezes, algo inexplicável e inaceitável, principalmente quando se trata de crianças.
A abordagem sobre o tema deve ser mais difundida, pois a morte é algo inesperado; no entanto, acreditamos que, ao falarmos sobre a morte, conseguimos encontrar meios para lidar melhor com ela. Além disso, é preciso buscar meios para o desenvolvimento do enfermeiro que atua nas áreas de saúde/criança/oncologia, devido ao sofrimento enfrentado por este. Destacando-se a necessidade de um serviço de apoio psicológico contínuo ao profissional que já atua nesta área, pois estudos demonstram que esses profissionais tendem a sofrer e até se esgotar emocionalmente durante a jornada de trabalho.

Fonte: AVANCI, Barbara Soares, et al. Cuidados paliativos à criança oncológica na situação do viver/morrer: a ótica do cuidar em enfermagem. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452009000400004>. Acesso em: 07 de abr. de 2020

Por: Luane Silva, graduanda em enfermagem pela Uneb - Campus VII.