Primeiramente, importante
definir crises humanitárias. Segundo a OMS são: “eventos de grandes proporções
que afetam populações ou sociedade, causando consequências difíceis e
angustiantes como a perda maciça de vidas, interrupção dos meios de
subsistência, colapso da sociedade, deslocamento forçado e ainda graves
impactos políticos, econômicos com efeitos sociais, psicológicos e espirituais.
” Portanto, sim, estamos vivendo uma crise humanitária. Os Cuidados Paliativos
(CP) por definição é uma abordagem multidisciplinar que previne e alivia o
sofrimento através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da
dor e outros problemas, sejam eles físicos, psicossociais ou espirituais
destinados a qualquer paciente que tenha uma condição de saúde que ameace ou
limite a sua vida. De posse dessas duas definições fica evidente o vínculo
profundo entre a pandemia que vivemos e o CP: alívio do sofrimento humano. Seja
ele do paciente, da família, seja de nós, profissionais de saúde envolvidos no
cuidado. Durante as epidemias de infecções com risco de vida, como a que
enfrentamos, o sofrimento pode resultar tanto da doença, da resposta médica ou
da saúde pública. Nesse sentido o CP e o tratamento para salvar vidas não devem
ser considerados distintos, salvar vidas é uma maneira crucial de atingir esse
objetivo, mas não é o único. Portanto, a prevenção e alívio do sofrimento devem
ser ofertados a qualquer pessoa que sofra fisicamente, psicologicamente,
socialmente ou espiritualmente e não apenas àqueles com condições de risco de
vida. Respostas humanitárias que não incluem CP são clinicamente deficientes e
eticamente indefensáveis.
Fonte:https://pebmed.com.br/por-que-cuidados-paliativos-na-pandemia-de-covid-19/>.
Acesso em 31 mar. 2020
Por: Marília Silva,
graduanda em enfermagem pela Uneb - Campus VII.
Primeiramente, importante
definir crises humanitárias. Segundo a OMS são: “eventos de grandes proporções
que afetam populações ou sociedade, causando consequências difíceis e
angustiantes como a perda maciça de vidas, interrupção dos meios de
subsistência, colapso da sociedade, deslocamento forçado e ainda graves
impactos políticos, econômicos com efeitos sociais, psicológicos e espirituais.
” Portanto, sim, estamos vivendo uma crise humanitária. Os Cuidados Paliativos
(CP) por definição é uma abordagem multidisciplinar que previne e alivia o
sofrimento através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da
dor e outros problemas, sejam eles físicos, psicossociais ou espirituais
destinados a qualquer paciente que tenha uma condição de saúde que ameace ou
limite a sua vida. De posse dessas duas definições fica evidente o vínculo
profundo entre a pandemia que vivemos e o CP: alívio do sofrimento humano. Seja
ele do paciente, da família, seja de nós, profissionais de saúde envolvidos no
cuidado. Durante as epidemias de infecções com risco de vida, como a que
enfrentamos, o sofrimento pode resultar tanto da doença, da resposta médica ou
da saúde pública. Nesse sentido o CP e o tratamento para salvar vidas não devem
ser considerados distintos, salvar vidas é uma maneira crucial de atingir esse
objetivo, mas não é o único. Portanto, a prevenção e alívio do sofrimento devem
ser ofertados a qualquer pessoa que sofra fisicamente, psicologicamente,
socialmente ou espiritualmente e não apenas àqueles com condições de risco de
vida. Respostas humanitárias que não incluem CP são clinicamente deficientes e
eticamente indefensáveis.
Fonte:https://pebmed.com.br/por-que-cuidados-paliativos-na-pandemia-de-covid-19/>.
Acesso em 31 mar. 2020
Por: Marília Silva,
graduanda em enfermagem pela Uneb - Campus VII.